Se você já leu mais explicações sobre esta Consagração, tire suas últimas dúvidas sobre a Consagração Total a Jesus por Maria:
Se eu entregar tudo a Maria, como poderei socorrer os pecadores, as almas do purgatório, os meus parentes, os meus amigos?… Pois eu não poderei aplicar minhas boas obras na intenção deles!…
Resposta: Você acha que sabe repartir o bolo melhor do que Maria? Acha que entregando seus méritos todos a Maria, ela se esquecerá de algum daqueles que você ama?
Claro que não! Como escravo de Maria, aí sim é que você e seus amigos serão bem servidos! Aí é que vocês receberão melhores e mais saborosos pedaços do bolo. Lembre-se que não é costume de Maria servir com parcimônia, com economia. Quando os noivos em Caná da Galiléia estavam sem vinho, ela obteve de seu Filho seis talhas de pedra cheias de um excelente vinho. Ao todo, cerca de seiscentos litros! (ver Jo 2,1-11).
Será que a Rainha do Céu vai ser mesquinha com você, só por você ter-se entregue todo a ela? Nem podemos pensar nisso.
Se eu entregar tudo a Maria, não poderei rezar por aqueles que me pedem orações…
Resposta: Quem lhe disse isso? O escravo consagrado a Maria pode e deve rezar muito. E pode pedir por todas as pessoas que lhe pedem orações.
Uma só coisa ele não pode: aplicar esta ou aquela boa obra por esta ou naquela intenção. Isto é tarefa da Santíssima Virgem.
Em outras palavras, ao invés de:
– oferecer uma Santa Missa por uma alma do purgatório,
– um terço pela conversão de um pecador e
– uma esmola pela saúde de sua mãe,
você entrega tudo – a Santa Missa, o terço, a esmola – a Maria.
E depois pede a Ela que se lembre daquela alma do purgatório, da conversão daquele pecador, da saúde de sua mãe. E é claro que Ela vai se lembrar. Mas a divisão quem faz é Ela.
Que deverei fazer, como consagrado a Maria, se alguém me pedir para rezar um terço em sua intenção?
Resposta: Reze um terço além daqueles que você normalmente rezaria e entregue tudo a Maria, sem especificar nenhuma intenção.
Depois rogue à Santíssima Virgem que se lembre daquele que lhe pediu oração.
E se eu, por dever de ofício for obrigado a aplicar o valor de alguma obra por determinadas intenções?
Resposta: Fique tranqüilo. Esta consagração não prejudica as obrigações de estado que você tem no presente ou possa ter no futuro.
Por exemplo: um penitente pode receber do confessor a tarefa de fazer uma Hora Santa na intenção do Santo Padre.
O escravo de Maria pode fazer isso sem o menor escrúpulo de consciência, pois nestes casos são intenções impostas por outros que ele deve aplicar.
Nada ele está fazendo por vontade própria. E a obediência agrada muito a Deus e a Maria Santíssima.
Extraído de «O «livro de ouro» ao alcance de todos», de Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz